(ENGLISH VERSION)
CHECK OUT “In the Senate, Mr.
Neves defends investigation of ‘petrolão’ ( major corruption scandal involving state oil company Petrobras )”
By Ricardo Brito, Nivaldo Souza and Isadora
Peron | Estadão Contents
Mr. Neves lost to Dilma by 3.28 percentage points (Photo: Estadão Content)
The defeated candidate for the presidency, Senator Aécio
Neves (PSDB-MG), said on Wednesday that any attempt at conversation between the
government of President Dilma Rousseff (PT) and the opposition is subject to
investigation and prosecution of allegations of corruption scandal that affect
Petrobras. In a half-hour speech from the rostrum of the Senate, the toucan
said PT governments were "intolerant" for 12 years and now advocate
dialogue. He said it is necessary to know whether the government's proposals accomplish
the Brazilians' needs.
"Any dialogue must be conditioned for deeper
investigation and exemplary punishment of those who staged the major corruption
scandal known as petrolão the country," he said, when he was warmly
applauded in Parliament. According to the toucan, the scheme only came to light
because it was unable to stifle whistleblowers in the scheme of Petrobras. Mr.
Neves said hide and camouflage was the
focus of the current government, but failed to hide corruption. He mentioned
that corruption has reached unprecedented levels in the country.
Aetius Neves said that the government hid there was
the urgent need to make economic adjustments. He mentioned that a few days
after the election, there was an increase in the basic interest rate of the
economy and gave approval for adjustment of fuel prices. During the campaign,
he recalled that Rousseff denied that there was a high price and scarcity.
On Wednesday of last week (29), in a totally
unexpected decision, the Central Bank decided to raise the benchmark interest
rate to 11.25% per annum in the first action after the reelection of President
Dilma Rousseff. Since April, the Selic was at 11.00% per annum. In a statement
following the decision, the executive committee judged that it would be
appropriate to adjust monetary conditions to ensure, at a lower cost, the
prevalence of a more benign outlook for inflation in 2015 and 2016.
After acknowledging the defeat of the ballot box, the
PSDB PSDB highlighted the "poorest" and the Northeast in the speech.
He criticized the fact that the the campaign of Dilma tried to divide the
country between rich and poor, North and Northeast. "Waging an unequal
contest these elections, in which those in power shamelessly used the state
apparatus to perpetuate for another four years," said the toucan. The
toucan is said to have placed in recent months as an alternative to a more
effective and modern state. He said that the proposed rapprochement between
Brazil and the rest of the world to which "we turned our backs."
"And today Brazilians live with a stagnant and heavy economic model."
Mr. Neves also said he climbed the podium after the
elections with the burden of responsibility that had to vote and the political
project of which it is part. But criticized at various times, the opposing
candidate. "The lie was the main weapon. Lie about the past, to divert
attention from this," he said, saying that the opposition was accused of
proposals that do not even done.
Councils
Before the speech, he stated that he will strive for
the defeat of the PT decree on the regulation of social councils. "Let's
give the Bolivarian bill in the Senate the same fate that happened in the
House," he said. When asked about the use of the term
"Bolivarianism" and agreed with the expression, Aetius avoided qualify
the word. The senator said he wore it because I had heard earlier in the act of
PSDB with other opposition parties, held in one of the auditoriums of the
House.
Mr. Neves also commented that the vote received the
former President and Senator José Sarney (PMDB-AP) as caught a television
network of Amapá. "There's vote penality to Sarney, no. He was voted for
Tancred in the past. And Tancredo already thanked his vote," he said.
Defeat
Provisional
Measure (MP) rejected last week, the proposed Dilma to regulate the advice of
popular participation. The arrival of the project to the Senate has caused
unease between the governing coalition and the Palácio do Planalto. Last week,
the president of the House, Renan (PMDB-AL), said the proposal has generated
"dissatisfaction" in Congress.
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(PORTUGUESE VERSION)
No Senado, Aécio defende investigação do "petrolão"
Por Ricardo Brito, Nivaldo Souza e Isadora
Peron | Estadão Conteúdo – 2 horas 28 minutos atrás
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Aécio Neves perdeu para Dilma por
3,28 pontos percentuais (Foto: Estadão Conteúdo)
O candidato derrotado à Presidência da República, senador Aécio Neves
(PSDB-MG), afirmou nesta quarta-feira que qualquer tentativa de conversa entre
o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e a oposição está condicionado à
investigação e à punição das denúncias de corrupção que atingem a Petrobras. Em
pronunciamento de meia hora da tribuna do Senado, o tucano disse que os
governos do PT foram "intolerantes" durante 12 anos e agora defendem
o diálogo. Ele disse que é preciso saber se as propostas do governo atendam as
necessidades dos brasileiros.
"Qualquer diálogo tem que estar condicionado ao aprofundamento das
investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior
escândalo de corrupção do país conhecido como petrolão", afirmou, quando
foi efusivamente aplaudido em plenário. Segundo o tucano, o esquema só veio à
tona porque não foi possível abafar os delatores do esquema da Petrobras. Aécio
disse que esconder e camuflar foi a tônica do atual governo, embora não tenha
conseguido esconder a corrupção. Ele mencionou que a corrupção chegou a níveis
nunca antes atingidos no País.
Aécio Neves disse ainda que o governo escondeu que havia a urgência da
necessidade de se fazer ajustes econômicos. Citou que, dias depois da eleição,
houve um aumento da taxa básica de juros da economia e deu aval para reajuste
do preço dos combustíveis. Durante a campanha, ele lembrou que Dilma negava que
havia a alta de preços e a carestia.
Na quarta-feira da semana passada (29), em uma decisão totalmente inesperada, o
Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros, para 11,25% ao ano, na
primeira ação depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Desde abril, a
Selic estava em 11,00% ao ano. No comunicado que se seguiu à decisão, a
diretoria da instituição avaliou que seria oportuno ajustar as condições
monetárias para garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais
benigno para a inflação em 2015 e 2016.
Após reconhecer a derrota das urnas, o tucano PSDB destacou os "mais
pobres" e os nordestinos no discurso. Ele criticou o fato de que o a
campanha de Dilma tentou dividir o País entre ricos e pobres, Norte e Nordeste.
"Travamos nessas eleições uma disputa desigual, em que os detentores do
poder usaram despudoradamente o aparato estatal para se perpetuarem por mais
quatro anos", afirmou o tucano. O tucano disse ter se colocado nos últimos
meses como alternativa de um estado mais eficaz e moderno. Disse ainda que
propôs a reaproximação do Brasil com o resto do mundo, ao qual "demos as
costas". "E que hoje os brasileiros convivem com um modelo econômico
estagnado e pesado".
Aécio disse que subia à tribuna após as eleições com a carga de
responsabilidade que teve com a votação e o projeto político do qual faz parte.
Mas criticou, em vários momentos, a candidatura adversária. "A mentira foi
a principal arma. Mentira sobre o passado, para desviar a atenção do
presente", afirmou, ao dizer que a oposição foi acusado de propostas que
nem sequer fizeram.
Conselhos
Antes do pronunciamento, ele afirmou que irá se empenhar pela derrota do
decreto da petista sobre a regulamentação dos conselhos sociais. "Vamos
dar ao decreto bolivariano no Senado o mesmo destino que se deu na
Câmara", disse. Ao ser questionado sobre o uso do termo "bolivarianismo"
e se concordava com a expressão, Aécio evitou qualificar a palavra. O senador
disse que o usava porque tinha ouvido mais cedo no ato do PSDB com outros
partidos de oposição, realizado em um dos auditórios da Câmara.
Aécio também comentou o voto que recebeu do ex-presidente e senador José Sarney
(PMDB-AP), conforme flagrou uma rede de televisão do Amapá. "Não penalizo
o voto do Sarney, não. Ele votou foi no Tancredo. E Tancredo já agradeceu o
voto", afirmou.
Derrota
Os deputados rejeitaram, na semana passada, a proposta de Dilma para
regulamentar os conselhos de participação popular. A chegada do projeto ao
Senado já causou mal estar entre a base governista e o Palácio do Planalto. Na
semana passada, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a
proposta gerou "insatisfação" no Congresso.
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